A distância abrevia as palavras... suaviza os sentimentos. As frases ficam mais curtas e simples... as lágrimas correm breves. O “amo-te” diz-se de uma outra forma.
A distância não faz esquecer, mas luta contra a saudade, obrigando-a a sobrevoar para outros lugares longínquos.
A distância separa corações, olhares... é inimiga do tacto, dos odores... dos carinhos mudos.
A distância multiplica-se... reproduz-se... brinca com o tempo, com os dias e noites. Consome a memória.
Nós, lutamos por uma distância que nos separa em espaço... impotente a dois corações unidos, uníssonos, parte de um mesmo ser.
Nesta distância não queremos palavras curtas, nem vãs...
Não queremos esquecer, nem deixar de sentir... nem sequer recordar, porque as recordações são parte de um passado que vai ficando para trás.
Nós vivemos a distância na certeza de estarmos presentes no mesmo pensamento, nas mesmas emoções, na mesma vida... hoje e sempre
3 comentários:
Olá.Gostava de lhe fazer uma pergunta relacionada com cabo-verde,mas sem ser aqui.tem algum email para onde eu possa escrever?
sei que parece e é estranho,mas não é nada mau.
obrigada beijinho
Ma si ka badu ka ta biradu pa esse Nhá Terra, Nhá Cretcheu! Que tudo lhe corra bem e volte breve com o Francisco Luso-Verdiano!
Um abraço,
Brito-Semedo
Obrigado professor! Até Breve!
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