26 abril 2010

Never too late to hear this sound!

Never too late to believe
Never too late to trust
Never too late to laugh and cry
Never too late to kiss
Never too late to say I love You

Never too late to end a story... and to start another one
Never too late to live!

and... never too late to buy: 

"Never too late to dance"- Nu Soul Family

Hoje, 26 de Abril nas lojas.

23 abril 2010

Livity na Praia!

É, sem dúvida uma boa notícia.
Livity na Praia, uma vez mais!
A banda das "intermitências" que vai em volta sem aviso reúne-se de novo na capital.

Sim, as músicas são as mesmas de há 20 anos... e daí???
Há sons que são intemporais, felizmente trespassam gerações e conseguem manter-se "audíveis" por muitos e muitos anos.

Eu não cresci com Livity. Mas recordo-me de vê-los e ouvi-los pela primeira vez em 2007 e ficar rendida a um grupo de criolos cheios de power... com uma energia contagiante... e um líder inconfundível.

Podia ser só isso: show off, os malabarismos de Jorge Neto e umas bailarinas a acompanhar. Mas não, a diferença é que atrás deste excêntrico vocalista está uma banda de grandes músicos; a excelência das guitarras, teclas, bateria, percussão... uma versatilidade imensa.
E isso faz toda a diferença para manter Rosinha; Felicidadi, Sem Ninguém e tantas outras canções em palco por mais de 20 anos.

Praia
Dia 1 de Maio
FIC- antigo aeroporto

Bilhete- 1000 escudos

20 abril 2010

Borbolet(inhas)!

Voam baixinho... batem as asas habilmente... como numa dança encantada... Movem-se ligeiras, leves... e esvoaçam por todos os lados, sem que nunca se saiba muito bem por onde...


Chegam de surpresa... poisam calmamente com se um pára-quedas as amparasse... e partem de uma só rajada, levadas por um vento forte ao qual raramente conseguem resistir...

Borboletinhas...
tão dóceis, tão leves

Cheias de clichés e falsas militâncias para espalhar amores e encantos...

Borboletinhas;
de palavras vãs, ditas e reproduzidas quantas e quantas vezes... sempre ao sabor do vento... espalhadas indefinidamente à espera de quem as receba e também se apaixone por esse lindo cântico de maravilhas!

Borboletinhas bonitas, com asas de tantas formas e cores... meros véus de fachada...
Sim, gosto de ver as borboletinhas passar... voar em toda a sua exuberância e volúptia.

Gosto de as ver chegar suavemente e assistir uma vez mais à sua dança... humildes... frágeis... vindas do paraíso de propósito para dar mais cor e mais primavera ao novo destino..

Gosto de divertir-me a observá-las durante os seus vôos planeados... e ver a forma como teimam em esconder o passado de lagartas fechados no casulo...

E como diz o ditado... uma questão de tempo... para deixá-las poisar.

09 abril 2010

Abril de águas... e amores mil!

Abril...
Só podia ser Abril...
Mês de revoluções e flores... e flores que se tornaram revolução!
Mês de mudanças... de esperanças... De todas as liberdades!

Mês das chuvas torrenciais que o sol quente interrompe sem aviso... e de um arco iris que cruza o horizonte em todo o seu esplendor.

Mês dos amores... das paixões... dos sentimentos que se libertam das "amarras" de um Inverno longo... demorado...

Abril de mim e de ti... E agora também de ti meu pequeno tesouro... Sim, também tu escolheste Abril, quando todos te esperavamos mais tarde... E que surpresa boa nos ofereceste!

Em Abril... eu e tu...
Sim... tinha de ser em Abril.
Sem pudores, sem tabus... depois de muito tempo... de muitos olhares, pensamentos, desejos...
Esperámos por Abril!

Tinha de ser Abril!

07 abril 2010

Looking Back

Olho para trás e vejo uma imensa multidão de gente, de lugares, de caminhos... tantas e tantas vidas... Experiências de tudo e de nada... histórias de contar aos netos... histórias de recordar... histórias de esquecer...  histórias só de pensar de vez em quando...de corar também! histórias que chamam a lágrima fácil e envergonhada...

Olho para trás e sinto aquilo que senti, tantas emoções experimentadas, testadas, levadas ao limite...para além do limite.
Sentimentos de elogio à loucura, à evasão, ao amor e ao ódio...
Verdades e mentiras... sentimentos a sério; outros forçados; falsificados.
Vitórias... derrotas... e derrotas transformadas em vitórias... da experiência... da força!

Olho para trás e foram tantas e tantas vezes... E foi tudo o que queria... ainda que pensasse não querer...

Vejo-te a ti e a ti... a ti também. Sempre lá, numa imagem nítida, verdadeira... Numa imagem a cores, a três dimensões... a tudo! A ti evidente no meio de tantas sombras, rostos desfocados... vultos só de passagem...
Vejo quem espero ver! Quem quero ver.

E tu... intermitente... indo e voltando sempre fugaz... sempre tu! Nessa dança audaciosa e arriscada que só a ti te é permitida!

Olho para trás, como quem olha para o horizonte que se oferece... Sem saudosismos, nem melancolias... Tanta vida, numa só vida...
Olho para trás para ver a minha maior riqueza... aquela que há-de sempre alimentar-me a alma e o ego... guia fiel dos meus passos seguintes... os passos a que chamo futuro... Felizmente incerto... inesperado...surpreendente!

Dedicado a mim, em jeito de adeus aos 30, esperando mais uma década na presença de vocês que sabem bem quem são!

05 abril 2010

As flores do meu campo baldio

Não gosto de jardins... Não gosto de lugares relvados, onde as flores estão alinhadas minuciosamente, com critérios elitistas... onde há fontes a brotar água, estatuetas, estacas e outros estranhos disfarces de um cenário que não é para ser assim..

Não gosto das flores dos jardins... Artificiais, falsas... de cores vibrantes que não existem e se inventam para parecerem mais belas, para chamarem a atenção... Flores rivais, em disputa pelo lugar mais nobre, pelo olhar mais demorado...

Enjoa-me o cheiro a jardim acabadinho de "construir", arquitectar... Aquele cheiro intenso de rosas de laboratório e margaridas de cores que só existem por cortesia da genética...

Eu sou dos campos floridos da Primavera... Das papoilas que convivem com fenos, alecrins, malmequeres e margaridas... sim das margaridas de verdade!
Eu sou dos terrenos baldios onde a Natureza cresce em liberdade, se inventa e reinventa... onde as rosas têm espinhos, as ervas daninhas se revelam, tal como são...  e os girassóis reclamam um sol que aparentemente é so deles!

Eu celebro a Primavera das cores a sério, dos cheiros a sério... das flores, plantas, árvores e arbustos a sério! De tudo o que a anarquia da Natureza ditou para ser assim, sem cenários, nem artíficios.

Não, não gosto de jardins... não gosto de flores acabadas de chegar de uma estufa qualquer... esbeltas e exuberantes... e que murcham por coisa nenhuma...

Eu sou dos campos... dos de ninguém... das terras baldias...

 
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