26 novembro 2008

It's strange... isn't it?


We're just two lost souls swimming in a fish bowl,
year after year.
Running over the same old ground.
What have you found?
The same old fears.
Wish you were here.

"Wish you were here"- Pink Floyd

Queremos o que não temos e temos o que pensamos já não querer... E assim vivemos numa espécie de capricho... num mundo que parece pequeno para nós... numa realidade que já não nos serve.

Procuramos aquela dimensão, por momentos, breves momentos, que duram o tempo que antecede esse regresso a um outro lugar, a uma outra verdade...

Um caminho longo, distante, interdito sepára-nos tanto quanto nos une.
Unidos num desejo intenso, cada vez mais forte de voltarmos um dia à encruzilhada de sempre... ao lugar que o destino escolheu para ser o nosso canto sagrado.
Muitas e muitas vezes...

O mundo é um lugar estranho para viver...

24 novembro 2008

I looked for you and you find me first

Quebráste as regras do jogo.
Desta vez chegáste inesperado, silencioso... brincando às supresas...

Senti-te em pequenos sinais que foste deixando, com intenção... senti-te no meu sub consciente; na memória, que nestes dias andou mais atrevida, mais desperta para ti.

Mas não, não segui os feelings, as subtilezas de algumas coincidências, as marcas da tua passagem. Ignorei, as mensagens do destino, as partidas do tempo que sem perceber, me chamava a ti.

Até que te reveláste.
Já esgotadas as possibilidades de um momento inesperado. Um momento pensado ao pormenor; desejado; secreto; idealizado para ser o primeiro assim... de surpresa. Talvez de novo à luz de uma Lua que parece brilhar diferente quando é só para nós.

Reveláste-te tarde de mais, quando os caminhos seguiam já longe, noutras direcções...
Reveláste a tua presença, a tua chegada e infelizmente a partida que seria breve.

Ficámos assim, incompletos, olhando de longe o que podia ter sido mais um desses momentos mágicos. Daqueles que param o mundo, o destino, a realidade...
daqueles com que sonhamos tanto tempo, contando dias, minutos e horas... sabendo sempre que tornará a acontecer.

Desta vez pensáste-o sozinho, quiseste surpreender. Valeu uma intenção que teria sido perfeita...
talvez se o destino, o mundo, a vida tivessem conspirado a nosso favor.

Volta breve...

20 novembro 2008

Máscaras e histórias de amor

Porque a história do amor pode escrever-se assim:

Um sonho de Pierrot...
E um beijo de Arlequim!

Menotti Del Picchia

Parabéns pela escolha do texto: Brilhante!

Uma excelente interpretação do poema"Máscaras" pelo Grupo de Teatro do Centro Cultural Português e Companhia Raiz di Polón.

Uma noite feliz no Auditório Jorge Barbosa.

Parabéns ao Arlequin atrevido. Um Arlequin de paixões e beijos intensos; teatral como se quer. Às vezes com uns laivos de "criolização" muito pertinentes!

Valeu o doce e terno Pierrot, em equilibrio com esse Arlequin exuberante. Valeu pelo amor e pela paixão representados em palco através de duas fantásticas personagens que realmente levantaram o véu sobre dois grandes actores.

Muito bonito, o movimento de cena dado pelas "duas máscaras" bailarinas e a beleza da Colombina do alto do seu pedestal.

Venham mais vezes à Praia e ousem sempre!

Parabéns e como diz o João, afinal há público para o teatro na capital!

14 novembro 2008

Há momentos infelizes

momentos infelizes. Admito que os haja. Momentos de falta de inspiração... momentos em que a vida, o trabalho, o mundo nos desilude... momentos em que nos sentidos frustrados.
Sim há momentos em que mais vale mudar de realidade, viajar no tempo, na imaginação... caminhar para longe em exercício de isolamento espiritual.

Na verdade... há momentos em que mais vale estarmos calados!
Acredito que este tenha sido um desses momentos.

Quando cheguei a Cabo Verde encontrei um jornalismo de agenda. Um jornalismo que nunca foi de investigação, de terreno, de reportagem.
Um jornalismo de relato, cópia dos press releases enviados para a secretária da chefia de redacção.

Percebi com o tempo, que os vicíos do funcionalismo ao serviço do Estado são demasiado enraízados para que algo possa mudar.

Por isso, sobre o comentário no blog Os Momentos não posso deixar de pensar num certo sentimento de "dor de cotovelo" face a uma geração de jornalistas, não importa a nacionalidade, que aqui chegam e querem mudar o comodismo instalado na velha guarda.
Mudar o sentimento de que "todos calados nos protegemos e aliviamos trabalho". Porque infelizmente para "esses jornalistas" fazer a agenda do Governo e ignorar a realidade (a do terreno) acaba por ser o caminho mais fácil para esconder debilidades e falta de competências.

Quando alguém chega e tenta a sua sorte procurando também mudar esse jornalismo de má qualidade que por aqui se faz, os "Velhos do Restelo" oferecem toda a sua resistência, como é natural, em prol dos vícios instituídos.

E, obviamente, os "estrangeiros", são, sem dúvida o alvo mais fácil, neste jogo de palavras.

Xenofobia talvez, ou ressentimentos de um passado mal resolvido que já ficou lá longe... tão longe.

Ps- agradeço a lição didáctica da jornalista Margarida "aos novatos que chegam de fora", mas já tenho uns anos de publicações em "corredores universitários... e tantos outros corredores do jornalismo.

12 novembro 2008

Usurpação é Crime. Plágio Também!

Indignada! Sim, estou deveras indignada pela falta de respeito que existe pela propriedade material e imaterial em Cabo Verde. Pela criação artística e intelectual.

Percebi-o pouco tempo depois de pisar o arquipélago quando, quase por acaso, conheci o Sr. Armando Soares, num cantinho de São Nicolau... De voz trémula, rosto marcado pela desilusão e umas mãos cansadas que já não lhe permitiam dar vida à sua rabeca, Armando contou-nos da sua luta de longos anos para tentar provar que a "Sodade", que Cesária levou ao mundo, nasceu ali, no cantinho da Praia Branca... no grémio entre amigos.
Canção de despedida de um companheiro que ia buscar melhor vida em São Tomé.

Na voz de Armando já não havia mágoa nem rancor de ter visto a sua canção ser usurpada por "autores" mais poderosos.
Era uma voz de cansaço e quase nenhuma esperança.

A autoria de "Sodade" foi-lhe atribuída em tribunal pouco tempo antes de falecer.

Sempre estranhei que toda a gente gravasse as composições de toda a gente... sempre me perguntei o porquê, do texto de uma determinada jornalista de um qualquer jornal, ser o mesmo que minutos depois ouvia na rádio... Ipsis Verbis.

Hoje indigno-me "quase" na primeira pessoa quando abro o Expresso das Ilhas desta semana e encontro (por acaso) uma fotografia de Mitú Monteiro. A mesma que foi tirada durante o Mundial de Windsurf na Ilha do Sal por Pedro Moita e que eu usei (com a devida autorização e identificação) no meu blog.

Indigno-me por perceber que o motor de busca da Internet serve para fazer copy / paste de fotografias, mas não serve para procurar os devidos autores...
A fotografia de Mitú, feita por Pedro Moita, está no jornal como se fosse parte do seu próprio arquivo fotográfico.
Chama-se a isto usurpação da propriedade alheia.

É lamentável ver que um orgão de comunicação social não respeita, nem faz respeitar a propriedade alheia e os direitos autorais.

Que sirva sempre de exemplo... para que não hajam mais Armandos Soares, a lutar toda uma vida por aquilo que é seu de direito e esperar reconhecimento poucos dias antes de morrer!

Uma boa (excelente) notícia!


Foto: Pedro Moita

Elas estão a caminho. Sairam do Mindelo e preparam-se para invadir a Praia.

"Máscaras"
19 de Novembro Auditório Nacional
Haja teatro na capital!

11 novembro 2008

Dia de São Martinho

Tempo de vestir a rigor... de pentear as crinas dos cavalos, entrelaçá-las com fitas coloridas.

Tempo de calçar as botas; colocar as esporas... dar espaço à passagem dos marialvas e das amazonas...

Tempo de ouvir estalar as castanhas no barro que ferve... de sentir esse cheiro, misto de cavalariça com terra seca desse Verão de Outono, dádiva do santo.

Dia de São Martinho, festa rija na Golegã e um pouco por todos os cantos desse Ribatejo do meu coração.

Relembro uma infância no meio de quintas e quintarolas... lá no Rio Frio correndo atrás das espigas e papoilas encarnadas... buscando vestígios, de antepassados, também eles gentes de traje a rigor, passeando pelas ruas a melhor charrete de toda a região.

Herdei nos genes o amor a esse Ribatejo dos bisavôs, o Ribatejo dos toiros e toireiros... da comida farta e do dia, esse dia mágico, da castanha assada e da primeira água pé do ano.

Herdei a Lezíria, o cheiro da terra molhada, o canto dos pássaros nos ramos das figueiras.

Hoje é dia de São Martinho... comerei castanhas em jeito de homenagem, de memória e de saudade.

Parabéns Mitú!

Foto: Pedro Moita

Ainda há poucos meses Mitú me contava humildemente que o seu grande sonho era vir a ser um dos melhores do kitesurf em todo o mundo.

O "menino" do Sal, aventurou-se primeiro nas ondas da Ponta Preta no Mundial de Windsurf deste ano. Conseguiu apurar-se para a competição e brilhou ao lado dos melhores do mundo.
Foi eliminado numa das "mangas"...
Mas não desanimou, manteve o sorriso que nele é contagiante e a esperança na participação que se seguia: no mundial de Kitesurf. Desta vez com muito mais ambições.

"Quero ficar entre os três melhores do Mundo", confessou-me, então.

A caminhada foi longa, começou em Abril, e terminou este fim de semana em Marrocos.
O sonho cumpriu-se. Mitú não foi um dos três melhores, foi o melhor.

Sagrou-se Campeão do Mundo do Kitesuf Profissional World Tour (KPWT), modalidade ondas.
Um exemplo de determinação e a prova de que os sonhos podem ser realidade, com empenho, muito trabalho e um sorriso dia após dia.
Parabéns Mitú!

05 novembro 2008

Haja Burocracia!

Ser jornalista não é fácil. Em nenhuma parte do mundo.
Mas confesso que em Cabo Verde, entendi melhor essa realidade e percebi que é preciso ter muita paciência e habilidade para ultrapassar, ou simplesmente contornar os obstáculos que vão aparecendo em cada caminhada heróica para realizar mais uma reportagem.

O país que gosta de se assumir como um território globalizado, continua a olhar para a comunicação social com jeito de desconfiança, descrença... ou simplesmente com aquela sensação de que falar com os jornalistas é mais prejudicial do que vantajoso.

É certo que na sua maioria a classe jornalística nacional não tem feito muito para combater esta situação e afirmar-se como uma classe forte, credível e com poder de ser um interlocutor objectivo e fiável.
Os jornais são sobejamente politizados, a televisão nacional, funciona como uma espécie de agenda do Governo e mostra, dia após dia, um Cabo Verde sentado em colóquios, debates e conferências.
Do terreno, das pessoas, da vida no país pouco ou nada é mostrado.

Apesar disso há uma minoria que tenta reverter a situação. Fazer jornalismo, investigar, dar voz a quem tem realmente algo a dizer.
Esses, são frequentemente bloqueados por burocracias sem sentido que para nada mais servem do que mostrar poder e autoridade.

Os "jobs for the boys" criaram uma classe dirigente de instituições, entidades e organizações muito pouco preparada para os cargos. Pessoas que ali "cairam" por acaso e resistem às entrevistas, fogem às respostas, negam filmagens e reportagens, atrasam informações.

Nesta realidade, muito fica por dizer, por contar e esclarecer. No final a reportagem é sempre a possível e nunca a desejada.
Desistir é o caminho mais fácil... ou então lutar (como se pode) e pelo caminho ir ganhando uns quantos cabelos brancos e ataques de nervos.

03 novembro 2008

Uma análise ancorada na estupidez!!!

Sr. Manuel Fernandes:
Antes de mais deixe-me dizer-lhe que poucas vezes um artigo de opinião me tinha despertado tamanho interesse, pelo seu conteúdo. É certo que também nunca tinha encontrado num mesmo artigo um conjunto tão vasto de idiotices, preconceitos, inverdades... enfim, conseguiu prender a minha leitura do princípio ao fim. E mais! voltar a ler e reler, na certeza de estar perante qualquer equívoco de linguagem.
Mas não... após muito e muito tempo debruçada sobre o seu texto, só tenho a lamentar, por ainda existirem no mundo pessoas que pensam assim.
É triste, muito triste.

Como tal, e para registo tomei a liberdade de citar e comentar alguns ex libris do seu artigo.

Antes, pretendo, no entanto, dar-lhe os parabéns pela vasta pesquisa que efectuou.
Pelo número de citações percebe-se que fez uma procura incessante para a fundamentação da sua ridícula tese.
Gostei particularmente dos 20 substantivos que encontrou para definir "práticas sexuais equivocadas"( masturbação; fetichismo; narcisismo...) e foi com alguma surpresa que acabei por perceber que também eu sou uma praticante de alguns desses "equívocos"(talvez tenha algum desvio genético, ou um trauma enraízado até aos cinco anos de idade, como sugere mais à frente).

Segundo os teólogos citados, o homossexualismo é uma manifestação da "contaminação do corpo humano", ou uma espécie de "síndrome neurótica". Sendo assim, e entendendo a Teologia como uma ciência, pergunto se tais afirmações são fundamentadas em trabalhos científicos e investigações precisas. Nesse caso, gostaria de saber pormenores, tais como: qual a bactéria que contamina o corpo a ponto dele manifestar a sua homossexualidade, ou, qual a degeneração nervosa que provoca a tal "síndrome neurótica"?

Também o Manuel fala de uma "profilaxia social para o homossexualismo". Eu defenderia uma profilaxia para pessoas e pensamentos retrógrados como o do sr., porque esses sim, são, sem dúvida, um grande entrave à evolução humana e social e um perigo para a saúde pública e mental de qualquer cidadão.

Avanço e surpreendo-me com mais duas pérolas da sua escrita: "hoje até já se convive com o casamento entre homossexuais e a adopção de filhos" e "muitos idealizam usar o parceiro APENAS para abastecer os desejos temporários". Pergunto-me eu, se o sr. conhece a realidade em que vive? a das familias monoparentais, a das crianças que nascem em nenhum seio familiar, sem referências, sem pai nem mãe presentes. A realidade da poligamia assumida, das relações sexuais fáceis, ao alcance de uma mera recompensa em troca da realização de desejos sexuais. A realidade da gravidez na adolescência, das violações e abusos sexuais?
Reconhece?
Talvez ignore porque se trata de uma realidade do mundo "heterossexual" e nesse, pelos vistos tudo é permitido, simplesmente porque não é "contra-natura".

Pois para mim é contra toda a Natureza da ética e dos valores humanos. Contra toda a Natureza do respeito pelo parceiro. Para mim são essas, as práticas ofensivas de uma sociedade que se quer desenvolvida e cosmopolita. De uma sociedade que tem como desafio do Milénio erradicar a pobreza e dar um salto substancial na melhoria da qualidade de vida dos cidadãos.

Para terminar a afirmação petulante de quem pensa ter a "cura para o homossexual". Confesso que neste momento da leitura do seu texto já não tinha qualquer dúvida sobre quem precisa de um cura profunda e irreversível.

O seu desafio é, no meu entender rídiculo, anedótico e mesquinho.
Em última análise, mesquinho por acreditar nessa prioridade idiota de criar um centro de reabilitação para homossexuais, com tantas outros projectos interessantes, evolutivos e inteligente que um "economista" deveria defender para o seu país.

Para finalizar permita-me usar a sua última frase com as devidas adaptações:
"Finalmente devemos olhar esta mentalidade preconceituosa, primitiva e idiota como uma doença típica de pessoas "despudoradas", traumatizadas e com desvios comportamentais graves, perigosos até. Devemos encarar o problema com simpatia e humor, buscando contudo a sua erradicação."

À Semana: lamento a publicação de tamanha aberração. Opinar num jornal não significa escrever tudo o que vai na alma do "escritor" incluindo as suas perturbações e frustrações. Opinar num jornal também siginfica não violar os valores éticos e a deontologia desse meio de comunicação tão abrangente.

Em jeito de conclusão
Eu e os meus colegas do Nha Terra Nha Cretcheu estamos a preparar uma edição alusiva ao dia Internacional da Tolerância e só lamentamos não ter descoberto este sr, uns dias mais cedo. decerto daria uma grande entrevista sobre o tema.

Texto alusivo ao artigo de opinião escrito por Manuel Fernandes e publicado no Jornal a Semana de 31 de Outubro de 2008.

Música e mais música



Um fim de semana musical, eclético, com espaço para muitos estilos, acordes, melodias e vozes.

Sexta à noite: um piano e um grande comunicador no palco do CCP.
O maestro Vitorino de Almeida veio a Cabo Verde descobrir que o país é, nas suas palavras, "uma reserva natural de Humanidade".
Valeu pela viagem musical por Chopin, Mozart e pelas obras que o maestro criou para cinema. Uma fantástica caminhada sonora, repleta de sons e estilos, tocados com o saber de um génio do piano português.

Muitas palavras entre cada toque exímio a alimentar uma empatia que começou assim que o maetros subiu ao palco e se negou a usar o microfone como "intermediário" entre ele e assistência. "Se me ouvem bem, prefiro não me servir deste interlocutor", explicou.
E claro que ouvimos bem, muito bem.


Sábado à tarde: decisão do dia- verificar sempre as informações da comunicação social!
Depois de uma viagem em vão até à barragem, lá conseguimos a muito custo saber que a "Spiga" de Princesito, seria noutro local... em Covoada.

Muitos passos por entre um trilho lamacento, uns chinelos perdidos pelo caminho e algumas peripécias depois; eis-nos chegados aos local da festa. Celebrava-se o dia 1 com milho, música, animação, no meio de um cenário verde, sarampintado de pequenas casinhas acolhedoras.

Um sítio bonito, onde Princesito cantou e encantou alguns temas daquele que, na minha opinião, é um dos melhores discos de música cabo-verdiana que saiu este ano.
Valeu a viagem os chinelos, as lamas e a chuva que não parava de cair.

Sábado à noite- Disiz la Peste, um nome do hip hop francês, desconhecido por aqui dava concerto no auditório nacional, em espectáculo organizado pelo sempre "hermético e restrito" Centro Cultural Francês.

O lugar não era, certamente, o melhor para se ver e ouvir hip hop. A divulgação também se resumiu uns modestos flyers e um outdoor à subida para o Plateu.
O resultado seria fácil de prever: um auditório vazio de gente, com alguns curiosos e uns tantos funcionários do CCF que, mais por obrigação do que por gosto, lá marcaram presença.

O atraso de uma hora não ajudou os resistentes e muito menos os dois grupos nacionais que "tentaram" abrir a noite... sem sucesso. Pouco profissionalismo, um rap primitivo, postura zero em palco.

Disiz la Peste começou mais cedo do que o previsto. E ainda bem!
Bons músicos, um excelente dj a dar o mote, para um concerto que só não foi mais emotivo por falta de público, de receptividade e calor humano.
Quem lá esteve reconhece que valeu a pena ver e ouvir este rapper francês, o excelente baixista e toda a "tripulação" incansável, remando contra uma maré de enércias.

Para os rappers nacionais que sirva de exemplo:
É que o rap e o hip hop já não são se resumem somente a um sampler com um beat monocórdico, dois ou três miúdos com cara de maus a dizerem palavras soltas, de microfone na mão, enquanto a outra mão nada mais faz do que descansar (mas com estilo!!!) sobre a zona genital!

 
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