Não falámos. Para quê o ruído? Dispensámos as palavras, as frases de sempre, vazias de sentido, calculadas ao pormenor.
Usámos o corpo para dizer, para falar, para gritar e gemer... livremente, sem rodeios... .
Tatuáste em mim todas as sensações. Pintáste-me a pele das tuas cores, dos teus adornos, do suor que se misturava com o meu. Escreveste palavras de desejo, de paixão, enquanto me olhavas em silêncio...
Não nos chegámos a ver, muito menos a conhecer. Mas senti a tua força, o teu cheiro, o toque da tua pele...
Nada dissemos. Ficou escrito. Tatuado em nós..
0 comentários:
Postar um comentário