
Tempo de calçar as botas; colocar as esporas... dar espaço à passagem dos marialvas e das amazonas...
Tempo de ouvir estalar as castanhas no barro que ferve... de sentir esse cheiro, misto de cavalariça com terra seca desse Verão de Outono, dádiva do santo.
Dia de São Martinho, festa rija na Golegã e um pouco por todos os cantos desse Ribatejo do meu coração.
Herdei nos genes o amor a esse Ribatejo dos bisavôs, o Ribatejo dos toiros e toireiros... da comida farta e do dia, esse dia mágico, da castanha assada e da primeira água pé do ano.
Herdei a Lezíria, o cheiro da terra molhada, o canto dos pássaros nos ramos das figueiras.
Hoje é dia de São Martinho... comerei castanhas em jeito de homenagem, de memória e de saudade.
2 comentários:
Guardas umas castanhas assadas pra mim? embrulhadas em papel de jornal? Fixe!
Olha João até guardava! Ontem o "melhor hotel de Cabo Verde" anunciava um magusto completo com castanha de toda a maneira e feitio.
Fui ( com um grupo de mandrongos saudosos dos sabores portugueses) atraída pelo menu que recebi via e mail e afinal acabei a comer frango assado com batatas!
Publicidade enganosa, desculpada por um contentor cheio de castanhas que acabou por não chegar.
Foi pena que a mesma caixa de e mail que serviu para publicitar o São Martinho do hotel, não tivesse servido para o desmentir.
No local, só nos informaram quando pensámos que já estaria na altura de servir castanhas e decidimos perguntar pelas mesmas!
Nem um pedido de desculpas, nada. O preço manteve-se ainda que a ementa fosse totalmente diferente da que nos levou lá.
Lamentável para um hotel ainda agora classificado como o melhor de Cabo Verde!
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