

Não há amor como o primeiro. O ditado é velho, gasto; cansado... usado vezes sem conta... mas neste caso faz sentido.
O Sal foi o meu “primeiro amor” em termos de festivais em Cabo Verde.
Talvez por isso mesmo: por ter sido o primeiro. Talvez por aquele areal e pelo mar que se revela azul turquesa aos primeiros raios de sol.
No Sal me estreei em festivais criolos. Ali vi e conheci gente. Ali percebi que há sons e ritmos que se estranham e depois se entranham, tão profundamente, que nunca mais conseguimos arrancá-los do ouvido... do corpo todo!
Ali ouvi a “diva” pela primeira vez; pulei ao som dos Da Weasel na sua estreia por palcos de Cabo Verde.
E por tantas e tantas razões, incluindo aquelas que a razão desconhece, ou finge desconhecer, a verdade é que o Sal tem um lugarzinho de destaque no meu “espírito” festivaleiro.
Lamento que este ano não possa lá estar. Outros valores e outros festivais se levantam. Novos horizontes, novas descobertas... lamentando porém não poder “clonar-me” e enviar uma parte de mim para Santa Maria.
O festival começa hoje. O cartaz é de luxo: Mayra Andrade; Boss AC; Ky-mani Marley e uma “constelação” da Holanda cheia de boa música, bem tocada, além de tantos outros nomes para todos os gostos.
Que se divirtam todos os que lá estiverem. Até para o ano... talvez!
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