Dizer adeus a um mundo do qual nunca nos queremos despedir...
Assistir penosamente à passagem de cada minuto, numa espécie de contagem decrescente até ao momento da partida.
Querer aproveitar tudo e todos, ver e ser vista, viver sofregamente... em corrida contra o tempo... estar em muitos lugares.
E tanto, tanto que fica por fazer e por dizer, até à próxima... ou tantas vezes até nunca mais.
Assim é este destino de viver entre duas dimensões tão distintas. Uma que se ama porque nos está no sangue, na alma, na memória, no passado, no presente.
A outra que se aprendeu a amar, porque nela se respira todos os dias... porque é ela o presente, o futuro... porque nos trouxe mais, muito mais...amizade, carinho, experiência... uma outra vida.
Juntá-las no mesmo mundo seria perfeito.
Combater essa impossível realidade significa chorar na hora de partir, dizer adeus com a garganta embargada.
Desejar, no intímo, que aquele mundo esteja igual quando voltarmos... as mesmas pessoas, a mesma vida, o mesmo jeito acolhedor para receber a menina que regressa ao berço, ao refúgio, ao abrigo...
E fazer planos de voltar em breve... muito em breve.
2 comentários:
Como compreendo este post!...
Beijinho, tudo a correr bem!
e quem gosta imenso de ti, está cá á tua espera...sempre!!
amigona!
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