09 outubro 2008

Hoje... só hoje

Hoje lembrei-me de ti... e de mim... de mim e de ti, quando havia ainda um nós para contar.
Hoje acordei com saudades tuas...
E procurei-nos nesse passado não tão longe assim...
Quis encontrar sinais de ti...
E foi tão fácil descobrir-te de novo, descobrir as marcas que deixáste “pintadas de fresco”... teimosas, insistem em manter-se, quase invisíveis, mas presentes.

Hoje, fui descobrir uma história que procurei esquecer... ou pelo menos abandonar...

E recordo-te a dançar para mim, nesse jeito envergonhado de quem só dança em segredo... Relembro uma voz desafinada que cantava canções de amor ao meu ouvido... (“and I can love you for the rest of my life…”).
Promessas vãs que nos soavam tão bem.
Hoje quis ouvir todas essas canções de novo.
Ouvir-nos e rever-nos nelas uma vez mais... Imaginar de novo o nosso refúgio escondido...

Nem sei porque me invadiste assim sem aviso. Só sei que a tua memória acordou comigo. A tua imagem, as curvas do teu corpo, a leveza da tua pele.

Não te quero de novo, mas gosto de recordar-te sem dor nem rancor. Tal como um dia gostei de gostar de ti...

Hoje tudo perdeu sentido, tudo ficou lá longe num passado que não volta.
Hoje, nem sei de ti.
Onde estás, como estás? E nem procuro saber. Já nem me importa se te deixei marcas, sinais, memórias de mim...
Prefiro recordar-te como eras no nosso universo fechado...
Prefiro pensar a nossa história à minha maneira e usá-la como fonte de inspiração...

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