Entre águas doces e correntes tenho vivido.
Junto a rios, ribeiros, riachos, limpídos, transparentes, cristalinos que correm na direcçao do mar.
Gosto de sentir as águas frias, geladas do Mondego e seus afluentes quando me reencontro ali, mais um ano... Quando me olho nesse espelho natural que reflecte o meu ser desde criança e banho ali o meu corpo de novo.
Relembro as viagens de comboio... essas corridas lado a lado com o rio, que nunca consegui vencer. Tu, corrias mais depressa, contrariavas os vales, as montanhas e terrenos sinuosos. Sempre foste mais rápido que a minha carruagem...
Páro, ainda hoje, a ver esse Tejo tom de prata... o rio imenso e todas as paisagens que o abraçam...
As memórias, as pessoas, os cheiros, os sons que transporta nessa longa caminhada.
Tejo e todos os seus filhos que me viram crescer nas suas margens... olhando admirada de cada vez que o rio decidia sair, fugir, evadir-se do seu curso normal e encher de água as terras, as casas, as lezírias do meu Ribatejo!
Sim, gosto de rios.
Revejo-me no seu curso linear... e também nas fúrias repentinas... nos momentos em que decide fugir do leito, saltar as margens e vencer todas as barreiras que lhe foram impostas...mostrar a sua força de uma só vez... e, no momento seguinte, retomar calmamente o seu percurso de sempre e reencontrar-se no oceano...
Assim sou eu...
2 comentários:
Quase que me revejo, nessas caminhadas entre ribeiros, rios, riachos...lembra-me de mim. Lembra-me viajens que fazia de comboio entre o Entroncamento e a Covilha...
Saudades amiga...
Eu estou a caminho de mais um conjunto de penicilinase a pimps da Ponta de Água...Baía assim , vai ser duro!
Beijinhos
Voltem...:(
olha a dorna!!!!!!!
dri
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