24 abril 2008

Ilustre desconhecido


Anda, chega perto de mim.
Queria-te aqui agora sem te conhecer, sem saber se o desejas assim, como eu.
Fascina-me esta incógnita, este parêntesis que a vida nos fez. Dentro dele somos tudo e nada somos.

Desejamos, sentimos, amamos, falamos de uma verdade que é só nossa. Que nem existe, talvez nunca possa existir.
Mas vem mesmo assim. Aproxima-te. Quero experimentar-te. Sem limites, nem mentiras, nem verdades... Não temos tempo, não temos espaço para a vida real.
Quero-te assim, ilustre desconhecido. Com esse teu brilho, o mistério, as palavras e os gestos.

1 comentários:

Paulino Dias disse...

Esta tocou, Margarida... E como!
Belíssimo post.

Abraço,
Paulino

 
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