08 julho 2009

Badja ku sol







Fotos: Pedro Moita
Chamem-lhes o ópio do povo... a manifestação da não-cultura e ignorância... a distracção das almas desiludidas e desanimadas.
Pessoalmente, não encontro nenhum relação entre a existência dos festivais e a falta de realizações políticas, sociais e culturais dos governos. O mundo é aberto e espaçoso a todo o tipo de iniciativas, a todos os projectos, a todos os objectivos.

Os festivais de música valem o que valem... são eventos lúdicos que potenciam aquilo que os seres humanos têm de mais genuíno: a espontaneidade... para o bom e para o mau! Ali se dança, ali se canta, ali se sorri! Tanto quanto se bebe, se grita, se exagera...

Seja como fôr os festivais abrem as portas ao ecletismo... aos artistas de muitas latitudes... a vários estilos... a muitos sons.
Em palco, há que mostrar aquilo que se sabe fazer... Exige-se energia, barulho e muito ritmo.
O público não é especializado mas quer sentir o poder de cada "estrela" que figura no alinhamento.

Em Cabo Verde os festivais de música valem pelo encontro de artistas, que chegam de muitas moradas diferentes... da diáspora...
Valem pelos "live in" que se repetem...sem rede, sem ensaios. E os improvisos de gente que domina os instrumentos e controla todos os ritmos...
Gente que aqui se reúne em nome da música e de umas raízes comuns.


2 comentários:

Anônimo disse...

será que consigui ler bem as tuas entrelinhas ? :)

Djinho Barbosa

Margarida disse...

Não sei Djinho...Diz-me tu :)

 
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