30 novembro 2007

Culpa-me a mim!

Claro que a culpa é minha. Fico com ela sem remorsos!
Tu? Tu podes simplesmente ilibar-te, encontrar em mim a absolvição e partir descansado rumo ao teu destino. Se é que tens um destino...
Melhor assim.
Sempre foste o actor secundário nesta história.
Eu agora sou vilã, mas fui também a heroína, a protagonista, aquela que fez tudo e tudo para que este filme fosse cheio de emoções. Aquela que esteve em todas as cenas!
Agora, o filme aproxima-se do Fim. Já se sabe quem é o culpado.
Sou eu... Tu retiras-te de cena da unica maneira que sabes fazer- sem dar nas vistas, o mais discretamente possivel.
Deita a cabeça na almofada e fica tranquilo. A culpa é toda minha porque também todo o resto me pertenceu!

1 comentários:

gicas disse...

Não há culpados...há os que enfrentam a verdade e os que fogem da realidade na cobardia de serem acusados...culpa é um sentimento que se atribuiu a um estado de erro, a algo que à partida sabiamos que ia dar errado e contrariamente a essa razão, teimamos em cometê-lo...se...e se...e se...e se no fundo não há um culpado mas sim uma insconciência forte que nos leva a errar...e afinal a culpa é mesmo nossa porque nos deixamos dominar por uma irracionalidade inconstante!

 
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