28 junho 2010

Do mundial e d'outras pinceladas

Sete golos marcados. Sete de uma assentada. E assim deixei o blog, ainda a celebrar um festival de golos... talvez por superstição, sem dúvida com o desejo de que também eu pudesse ter parado o campeonato nos sete a zero.
Querendo muito que este resultado fosse O Resultado!

Hoje joga-se um duelo ibérico. E eu quero sete! Sete a zero! Eu quero as "armas e os barões assinalados", quero Camões, Pessoa, Saramago... quero Amália... Vasco da Gama... Egas Moniz. Quero todas as forças cósmicas do nosso "universo lusitano" a conspirar pela vitória!

Entretanto uma paragem de alguns dias dá tempo para degustar outros posts, posições interessantes, boas e más "literaturas do imediato" e idioticies. Sim, porque ideias temos todos e a maior parte tem tantas, mas tantas que se transforma naquilo que facilmente reconhecemos como um... idiota.

Vi mui nobres preocupações com arquivos públicos e falsas militâncias que escondem outras histórias, outros interesses... faltas de ética... jornalismos de "idiosincrasias" e outros palavrões da intelectualidade de plástico.

Cabo Verde está de gala. O ano é de eventos, grandes celebrações e sobretudo um bonito orgulho nacional nos 550 anos da descoberta do arquipélago e 35 da sua Independência.

E também eu andei pelos caminhos desse Cabo Verde que um dia sonhou ser livre e conseguiu. Andei pela Luta Armada, pelo Tarrafal, nos campos de batalha, na Guiné Conacry, no meio dos movimentos clandestinos.
Ouvi gente de causas, gente determinada, gente da luta. Ouvi camaradas e memórias impressionantes.
Viajei por um passado não tão longinquo para reconstituí-lo.

Felizmente poderei partilhar convosco deste que é o mais incrivel e belo episódio da história cabo-verdiana. Partilho-o através das histórias contadas na primeira pessoa... e claro... das imagens de um arquivo que alguns querem fechar a sete chaves.

Passei no Piaget. Num auditórios cheio de futuros jornalistas para falar de blogs, jornalismo e televisão. De blogs percebo pouco, mas o resto é a minha praça.
Fizeram--me perguntas. Muitas perguntas. Bom sinal, não?

E a terminar um post de amizades, imprevistos e outros. Incrivelmente bem escrito e tão real.
Subscrevo e revejo-me nos intervalos de cada parágrafo. Não teria conseguido tratar o assunto com tal distanciamento. Provavelmente a minha aventura por este campo acabaria num texto bem menos ortodoxo e bem mais confuso.
Tiro o chapéu e comento:

Amizade felizmente posso experimentá-la todos os dias, em gestos, palavras e sorrisos sinceros... Sem artíficios, sem actores nem actrizes... muito menos com falsetes e outros efeitos histéricos de voz.

Imprevistos todos temos... fazem-nos crescer... maldizer a vida, muitas vezes... mudar o rumo... mas sempre na certeza de que os amigos estão lá, perto de nós.

Os outros são isso mesmo... outros... sem nome, sem identidade. Sem memória... Gente que gasta as fichas e muda de lugar, na esperança de que a nova vida lhes apague o destino de viver saltitando. Durante um tempo dão-se bem... mantém as aparências e sustentam-se em palavras comuns e fait divers.

Sim, já fui "cão" de algumas carraças. Mas não lamento. Afinal de contas apenas dois dedos chegam para esborrachar uma carracinha desagradável... já um cão... diria que é um osso bem mais duro de roer!

FORÇA PORTUGAL. VAMOS A ELES SEM MEDOS!

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