Achas que és o dono de todas as coincidências e acasos do meu dia a dia? São apenas coincidências nada mais do que isso!
Já não vale a pena "apareceres" do nada ou mandares "enviados" para me recordar outros tempos.
Músicas que tocam a toda a hora no rádio, símbolos de ti, imagens, palavras, números... tantas e tantas pequenissimas coincidências que parecem post its com o teu nome escrito.
Pequenos papelinhos que se colam ao meu dia a dia, à minha existência, que aparecem a cada passo, a cada pensamento, a cada ideia.
Estarei a ficar maluca ou simplesmente não páras de aparecer nas mais variadas formas?
Sai! porque agora já não quero... já me lavei de ti! Já não brinco com as coincidências. Porque agora, sou eu que te vou chamar para o meu pensamento apenas quando eu quiser.
2 comentários:
Tu é que mandas.Tu tens o poder de deixar sair, entrar, de configurar a tua mente, o teu pensamento, o teu corpo para as coincidências...lava-te, deixa sair as impurezas do teu corpo...aí sim podes voltar a controlar tudo em ti.
Saio como, se nunca me deixaste entrar?
Se me fazes ficar à porta, à espera, na vã esperança que me deixes ao menos espreitar?...
Mas não. Preferes assim. Gostas, aprecias, eu sei – nada mais confortável que saber que não é necessário ter pressa para se ter algo que eventualmente venha a apetecer provar...
Falas em coincidências... que desfaçatez a tua! Foste tu quem roubou as músicas, os símbolos, as imagens, as palavras, os números e tudo mais que te deu na real gana, e só te sentiste saciada quando me deixaste prostrado, despojado.
Ironia das ironias, a forte dá parte de fraca. Sorrio quando dizes que só pensarás em mim quando quiseres, quando, afinal, nunca quiseste... e, mesmo assim, tenho estado aí, ora encostado às paredes da tua memória ora varrido para debaixo de um tapete sujo e usado.
Vá, lava-te, banha-te, ducha-te. Em água salgada, mineral ou oxigenada. Vá – desafio-te. Achas mesmo que conseguirás fazer-me sair sem deixares que eu entre?
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