Serás sempre a minha pedra no sapato... a minha nuvem de chuva... a ovelha negra no meio de um rebanho repleto de lã branquinha como a neve.
Apareces para turvar a minha realidade. E escolhes tão bem os momentos!
Sim a culpa é dessas covinhas, do sorriso maroto de criança que acaba de receber um novo brinquedo. Do teu jeito, que é tão desajeitado...
Nem te apercebes de nada. És inocente, ou talvez não sejas... mas acho que nem imaginas a força da tua presença.
Às vezes fugimos, cansamo-nos. Mudamos o cenário... Partimos com promessas de nunca mais voltar. Mas "nunca" é uma palavra demasiado forte para nós. "Nunca" contraria todos os nossos desejos.
Vivemos em circulos e o meu caminho vai sempre cruzar-se com o teu, como se alguma coisa teimasse em manter-nos próximos, ainda que afastados... como se fosse impossivel virar a página, de uma só vez.
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