A minha casa, o meu palco. O sítio que dia após dia me viu crescer.
Foste encontro de amizades eternas, foste o espaço mais importante que todos os outros.
Aqui cresci por dentro e por fora na presença da mãe que virava professora exigente!
Aqui chorei milhares de vezes, outras tantas, sorri de alegria por mais um obstáculo superado. Testemunháste os meus medos, o meu nervosismo, o desespero e a vontade de ir embora e nunca mais voltar. Mas vias-me chegar sempre no dia seguinte. Sabias bem que nunca iria desistir!
Assististe a todas as minhas vitórias, aos triunfos às disputas renhidas... aos momentos de glória, aos aplausos quando as tuas bancadas se enchiam de gente.
Foste chão do meu suor, das minhas quedas às vezes dolorosas e palco das danças em dias de competição.
Hoje continuas cheio de gente que como eu troca tudo pelo vento na cara quando se desliza sobre rodas. Continuas a ver a ambição, o esforço, a exigência da professora. E quando te visito sinto que um pouco de mim ainda lá está.
Da menina que saiu da sua casa...que deixou de subir a esse palco, mas que deixou lá a sua marca...para sempre.
1 comentários:
Um dia, eu e os nossos pimpolhos, de pipocas e bandeirinhas na mão, estaremos a gritar por ti... por cada salto, axel, tuloops e piruetas afins que dês em festivais de trintonas e quarentonas ávidas de voltar a sentir esse ventinho na cara.
Sempre disse para com os meus botões que te teria de dividir para o resto da vida com o teu par de patins
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