Muito se tem falado de paternidade biológica e paternidade afectiva. Muitos casos mediáticos demonstraram que em Portugal, à luz da lei a biologia sobrepõe-se ao afecto na hora de decidir o destino de uma criança.
Talvez o elo biológico seja forte... os laços sanguíneos... as parecenças físicas, os traços semelhantes... talvez.
Não tão forte como o afecto, o carinho, o amor.
A biologia da maternidade é algo sublime. As transformações corporais da gravidez, a amamentação... A mesma "biologia" responsável pelos enjôos terriveis; pelo mal estar; pelas dores... a mesma biologia que nos dá vontade de "atirar aquele ser, parte de nós pela janela" quando a lucidez se foi, ao fim de algumas noites sem dormir.
É o afecto que permite ultrapassar todas as fases menos boas... cuidar; mimar além das forças e das capacidades físicas e biológicas.
O poder dos sentimentos é o móbil de tudo o resto.
Porque o amor ultrapassa a biologia, o DNA, o grupo sanguíneo. Porque o amor nos distingue como seres humanos.
01 junho 2009
Bio vs Afecto
16:56
Margarida
2 comments
2 comentários:
Que bonito o teu texto.
Parabéns pelo Francisco e pelo amor que ele te inspira.
:D mt joia.
felicidades
TIID
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