30 novembro 2007

Culpa-me a mim!

Claro que a culpa é minha. Fico com ela sem remorsos!
Tu? Tu podes simplesmente ilibar-te, encontrar em mim a absolvição e partir descansado rumo ao teu destino. Se é que tens um destino...
Melhor assim.
Sempre foste o actor secundário nesta história.
Eu agora sou vilã, mas fui também a heroína, a protagonista, aquela que fez tudo e tudo para que este filme fosse cheio de emoções. Aquela que esteve em todas as cenas!
Agora, o filme aproxima-se do Fim. Já se sabe quem é o culpado.
Sou eu... Tu retiras-te de cena da unica maneira que sabes fazer- sem dar nas vistas, o mais discretamente possivel.
Deita a cabeça na almofada e fica tranquilo. A culpa é toda minha porque também todo o resto me pertenceu!

29 novembro 2007

O meu umbigo!


Hoje apetece-me olhar para ti. É que enquanto te observo os meus olhos não param "noutras visões" mais nocivas e o meu pensamento fica apenas concentrado em ti... em mim!
Hoje sou só eu e tu num grito de egoísmo.
És o mais bonito de todos, o mais perfeito, bem delineado, na posição certa... símbolo do meu ser, da minha raiz e origem.
Não tenho vergonha de dizer que te adoro por estares sempre aí. És meu, És eu!
Hoje sou só eu a olhar para dentro, a pôr os olhos em ti e de nada mais querer saber!
Me myself and I

28 novembro 2007

Vais sair?


ou precisas que te acompanhe à porta? Por favor, não me faças ter de caminhar até lá.
És demasiado para quatro paredes que te estrangulam e te fecham ao mundo...Lá fora há muito mais para ti.
Tens tudo à tua espera... ofertas e mais ofertas quase de graça! Só para ti! Simples ou em pacotes ao estilo pague um leve dois.
Por isso vai de uma só vez. Não leves as memórias, nem os dias, nem as horas nem nada de nada. Vai somente tu com esse jeito de tudo querer e nada desejar.
Ah, não te esqueças... fecha a porta quando saíres!

27 novembro 2007

Gosto de gostar de ti!


Gosto de gostar de ti porque me faz sorrir.

Porque nao vivo no abismo dos apaixonados que sofrem de amor. Porque este sentimento é bom, enche-me o peito, como se fosse uma lufada de ar fresco que quase sempre me põe bem disposta.

Gosto de gostar de ti porque às vezes simplesmente decido deixar de gostar. Viro a página, lanço-te uma ou duas maldicências, que saem da boca sem sequer chegarem a passar no cérebro, e continuo em frente. Mantenho o nariz empinado por uns tempos até sentir saudades tuas.

Depois vou, sem sentimentos de culpa, folhear o livro de memórias boas e lá te encontro uma vez mais para voltar a gostar de ti.

Gosto de gostar de ti, porque te quero bem. Porque a nossa história é só nossa e mais ninguém poderia contá-la ou vivê-la por nós.

Gosto de gostar de ti porque sei que também gostas de mim nesse teu jeito indiferente de fingires não gostar!

Se calhar vou querer gostar para sempre de ti. Pelo menos enquanto puder ser eu a escolher...

24 novembro 2007

Da última vez


Da última vez já não erámos nós.
Da última vez não houve entrega, nem paixão, nem a força dos sentimentos que costumavam arrastar-nos para um mundo onde só cabiamos os dois.
Da última vez nem te vi, não senti o teu olhar, o calor da tua pele, o desejo que era sempre tão forte como o bater do teu coração...
Desta vez foram só dois corpos numa dança desajeitada. Dois corpos sem alma, porque essa, estava muito longe daquele lugar. Ficámos ali entrelaçados, sem encontrarmos uma razão que explicasse o momento que estávamos a viver.
Sabiamos que era a última vez... tínhamos essa consciência. Por isso, procurámos um adeus perfeito, forçámos um final memorável. Tentámos reencontrar-nos no meio da escuridão. Mas nada aconteceu. Os corpos não responderam, as palavras não sairam e até o arfar da tua respiração já não era o mesmo.
Foi a última vez...sim. Mas, na realidade, já tinhamos terminado há muito tempo...

23 novembro 2007

facil de entender




Uma banda sonora...um momento

Um dia vais saber....


Um dia saberás do brilho nos meus olhos. Saberás dos sorrisos, dos gestos e de todos os olhares
perdidos sobre ti.
Um dia vais comprender cada toque delicado, e todos os minutos que tentei viver como se fossem os últimos.
Um dia, até poderás entender a minha indiferença, as fugas, as palavras que ficaram por dizer...os fingimentos e a maneira como parecia não querer saber de ti.
Sei que te recusas a ver além da aparência, que fechas os olhos e mentes ao mais profundo do teu ser. Sei que impuseste a ti mesmo essa barreira, esse teu jeito de olhar sem realmente ver. Só não sei se o fazes por medo, ou por orgulho... Talvez um pouco dos dois.
Mas um dia vais saber. Vais recordar a entrega, os momentos, os dias e as noites. Nesse dia talvez sintas saudades do nosso pequeno espaço. Do pouco ou quase nada que construimos juntos.
Um dia vais saber...

22 novembro 2007

The first one


Um espaço só meu!
Um lugar de desabafos, pensamentos, sensações e vivências. Um lugar onde domina a imaginação, a sensibilidade... o bom e o mau humor.
Palavras e mais palavras. Umas vezes sentidas, outras vezes vividas. Nalgumas situações simplesmente palavras que valem por si.
Quem vier será bem vindo.

 
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